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sexta-feira, 7 de maio de 2010

RETRATO DE MÃE

Uma Simples mulher existe que, pela imensidão de seu amor, tem um pouco de Deus;

e pela constância de sua dedicação, tem muito de anjo; que, sendo moça pensa como uma anciã e, sendo velha , age com as forças todas da juventude;

quando ignorante, melhor que qualquer sábio desvenda os segredos da vida e, quando sábia, assume a simplicidade das crianças;

pobre, sabe enriquecer-se com a felicidade dos que ama, e, rica, empobrecer-se para que seu coração não sangre ferido pelos ingratos;

forte, entretanto estremece ao choro de uma criancinha, e, fraca, entretanto se alteia com a bravura dos leões;

viva, não lhe sabemos dar valor porque à sua sombra todas as dores se apagam, e, morta tudo o que somos e tudo o que temos daríamos para vê-la de novo, e dela receber um aperto de seus braços, uma palavra de seus lábios.

Não exijam de mim que diga o nome desta mulher se não quiserem que ensope de lágrimas este álbum: porque eu a vi passar no meu caminho.

Quando crescerem seus filhos, leiam para eles esta página: eles lhes cobrirão de beijos a fronte; e dirão que um pobre viandante, em troca da suntuosa hospedagem recebida, aqui deixou para todos o retrato de sua própria Mãe.

(Tradução de Guilherme de Almeida)

Autor: Don Ramon Angel Jara - Bispo de La Serena -Chile

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Aperto de mão de mãe - Uma vivencia entre filho e mãe



Você se lembra da sua infância, quando caía e se machucava?

Lembra o que sua mãe fazia para acalmar a dor?

Minha mãe me levava no colo até minha cama e beijava meu machucado.

Então, ela sentava ao meu lado, pegava minha mão e falava:

Quando doer aperte minha mão e vou dizer:

Eu te amo

Era sempre assim eu apertava sua mão e sem falhar uma só vez, ouvia:

Filho, eu te amo

Ás vezes, eu fingia ter me machucado só para passar por esse ritual com ela.

Á medida que fui crescendo, o ritual mudou, mas minha mãe sempre encontrava um modo de diminuir a dor e aumentar a alegria em qualquer área da minha vida.

Numa época difícil, ela tinha sempre meus chocolates preferidos, recheados com amêndoas, quando eu chegava em casa.

Lá pelos meus vinte e poucos anos, mamãe muitas vezes telefonava num fim de tarde convidando-me para vermos o pôr-do-sol ou o nascer da lua.

Deixava bilhetinhos amorosos sobre meu travesseiro quando eu chegava tarde em casa e, quando fui morar sozinho, mandava-me lembrancinhas agradecendo as visitas que eu lhe fazia.

Mas minha melhor lembrança continuou sendo ela segurando minha mão quando eu era pequeno e repetindo:

Quando doer aperte minha mão e vou dizer:

Eu te amo

Eu já tinha trinta e tantos anos quando, uma manhã, meu pai telefonou para o meu trabalho.

Era um homem seguro e lúcido, mas a voz soava confusa e amedrontada.

Filho, há algo errado com sua mãe. Já chamei o médico, mas, por favor, venha logo que puder

Quando cheguei, papai andava de um lado para outro na sala e mamãe estava deitada no quarto, olhos fechados, as mãos sobre o estômago.

Chamei por ela, tentando manter a voz o mais calma possível.

Disse-lhe que eu estava ali e ela me perguntou:

É você, filho?

Respondi-lhe que sim

Eu não estava preparado para a próxima pergunta e, quando a ouvi, congelei, sem saber o que responder

Filho, eu vou morrer?

Meus olhos se encheram de lágrimas enquanto olhava minha mãe querida ali, deitada, tão desamparada.

Ao tentar descobrir o que responder pensei:

O que mamãe diria num momento desses?

Hesitei por um instante, esperando que as palavras viessem.

Disse-lhe:

Mamãe, não sei se você vai morrer, mas fique tranquila, tudo acabará bem

Apertei sua mão e disse-lhe:

Eu amo você

Ela gemeu:

Filho, sinto tanta dor

Mais uma vez fiquei sem saber o que falar.

Sentei a seu lado na cama e me ouvi dizendo:

Mamãe, quando doer, aperte minha mão e vou dizer:

Eu te amo

Ela apertou minha mão.

Mamãe, eu te amo.

Esta cena se repetiu muitas vezes durante os dois anos seguintes, até seu falecimento.

Nós nunca sabemos quando virão os momentos em que seremos testados.

Mas sei que, quando chegarem, com quem quer que eu esteja, oferecerei o ritual de amor de minha mãe:

Quando doer aperte minha mão e vou dizer

Eu te amo

(autor desconhecido)

Conheça a História e a Origem do Dia das Mães, de uma das datas comemorativas mais importântes do ano

As mais antigas celebrações do Dia das Mães remontam às comemorações primaveris da Grécia Antiga, em honra de Rhea, mulher de Cronos e Mãe dos Deuses. Em Roma, as festas comemorativas do Dia da Mãe eram dedicadas a Cybele, a Mãe dos Deuses romanos, e as cerimónias em sua homenagem começaram por volta de 250 anos antes do nascimento de Cristo. Veja também: Como é comemorado o dia das mães ao redor do mundo.
A história do dia das mães na Inglaterra

Durante o século XVII, a Inglaterra celebrava no 4º Domingo de Quaresma (40 dias antes da Páscoa) um dia chamado “Domingo da Mãe”, que pretendia homenagear todas as mães inglesas. Neste período, a maior parte da classe baixa inglesa trabalhava longe de casa e vivia com os patrões. No Domingo da Mãe, os servos tinham um dia de folga e eram encorajados a regressar a casa e passar esse dia com a sua mãe.

À medida que o Cristianismo se espalhou pela Europa passou a homenagear-se a “Igreja Mãe” – a força espiritual que lhes dava vida e os protegia do mal. Ao longo dos tempos a festa da Igreja foi-se confundindo com a celebração do Domingo da Mãe. As pessoas começaram a homenagear tanto as suas mães como a Igreja.
A História do dia das mães nos Estados Unidos

Nos Estados Unidos, a comemoração de um dia dedicado às mães foi sugerida pela primeira vez em 1872 por Julia Ward Howe e algumas apoiantes, que se uniram contra a crueldade da guerra e lutavam, principalmente, por um dia dedicado à paz.
A idéia de Anna Jarvis

A maioria das fontes é unânime acerca da ideia da criação de um Dia da Mãe. A ideia partiu de Anna Jarvis, que em 1904, quando a sua mãe morreu, chamou a atenção na igreja de Grafton para um dia especialmente dedicado a todas as mães. Três anos depois, a 10 de Maio de 1907, foi celebrado o primeiro Dia da Mãe, na igreja de Grafton, reunindo praticamente família e amigos. Nessa ocasião, a sra. Jarvis enviou para a igreja 500 cravos brancos, que deviam ser usados por todos, e que simbolizavam as virtudes da maternidade. Ao longo dos anos enviou mais de 10.000 cravos para a igreja de Grafton – encarnados para as mães ainda vivas e brancos para as já desaparecidas – e que são hoje considerados mundialmente com símbolos de pureza, força e resistência das mães.

Segundo Anna Jarvis seria objetivo deste dia tomarmos novas medidas para um pensamento mais activo sobre as nossas mães. Através de palavras, presentes, actos de afecto e de todas as maneiras possíveis deveríamos proporcionar-lhe prazer e trazer felicidade ao seu coração todos os dias, mantendo sempre na lembrança o Dia da Mãe.

Face à aceitação geral, a sra. Jarvis e os seus apoiantes começaram a escrever a pessoas influentes, como ministros, homens de negócios e políticos com o intuito de estabelecer um Dia da Mãe a nível nacional, o que daria às mães o justo estatuto de suporte da família e da nação.

A campanha foi de tal forma bem sucedida que em 1911 era celebrado em praticamente todos os estados. Em 1914, o Presidente Woodrow Wilson declarou oficialmente e a nível nacional o 2º Domingo de Maio como o Dia da Mãe.

Hoje em dia, muitos de nós celebram o Dia da Mãe com pouco conhecimento de como tudo começou. No entanto, podemos identificar-nos com o respeito, o amor e a honra demonstrados por Anna Jarvis há 96 anos atrás.

Apesar de ter passado quase um século, o amor que foi oficialmente reconhecido em 1907 é o mesmo amor que é celebrado hoje e, à nossa maneira, podemos fazer deste um dia muito especial.

E é o que fazem praticamente todos os países, apesar de cada um escolher diferentes datas ao longo do ano para homenagear aquela que nos põe no mundo.
A história do dia das mães no Brasil

Conforme explicado nos textos anteriores a história do dia das mães tem origens e datas distintas, no Brasil, atualmente o Dia da Mãe é no 2º Domingo de Maio, em homenagem a Maria, Mãe de Cristo.

domingo, 18 de abril de 2010

Fome Miséria e Altos Impostos



A fome assola milhões de pessoas em todo o mundo, algumas por causas naturais como a seca, as pragas, as inundações, mas a grande e esmagadora maioria por causas humanas. A ineficácia dos governos e o descaso com a população menos favorecida contribuem para a miséria, que por sua vez, é um produto originado pelo capitalismo que injustamente acumula riquezas nas mãos de poucos e falta nas mãos de muitos.

A alta carga tributária cobrada também atrapalha os menos favorecidos que sofrem com a inflação, com os impostos e a má distribuição de renda, essa afeta principalmente os países subdesenvolvidos. A maior prova disso é o crescimento econômico de países que não modificam o processo da má distribuição de renda. O Brasil, por exemplo, não é um país pobre, mas é o oitavo mais injusto no ranking mundial.

Diante dos problemas já citados, não há como pensar num mundo melhor sem que soluções sejam tomadas, não existem formas de melhorar a realidade sem o reconhecimento do agravamento destes males.

Sociologia - Brasil Escola

A fome no mundo atual

Criança africana com aspecto de profunda subnutrição.


Criança africana com aspecto de profunda subnutrição.

A fome pode ser expressa de duas formas: aberta ou epidêmica; e oculta ou endêmica.

A fome aberta ocorre em períodos em que acontecem guerra em um determinado lugar, desastres ecológicos ou pragas que compromete drasticamente o fornecimento de alimentos, isso acarreta a morte de milhares de pessoas.

Atualmente esse tipo de fome não tem ocorrido. Hoje existem vários organismos humanitários que fornecem alimentos às áreas afetadas por conflitos etc.

A fome oculta possui outra característica, é aquela no qual o indivíduo não ingere a quantidade mínima de calorias diárias, o resultado disso é a desnutrição ou subnutrição que assola 800 milhões de pessoas em todo mundo.

A subnutrição fragiliza a saúde tornando a pessoa acessível a doenças. Houve uma diminuição relativa no mapa da fome, mas a realidade ainda é alarmante.

Observando esse panorama nota-se que a fome ou subnutrição não é decorrente da produção insuficiente de alimentos, pelo contrário, ano após ano a produção tem aumentado o volume, e é fato que a produção de alimentos é mais do que suficiente para suprir as necessidades da população mundial.